Ministério Público do Rio de Janeiro suspeita que o investimento de
R$ 9,425 milhões do senador Flávio Bolsonaro (PSL-SP) na compra de 19
imóveis no período de 2010 a 2017 tenha sido feito para lavar dinheiro,
segundo documentos obtidos e revelados pela revista Veja nesta
noite de quarta, 15. Nas transações, o parlamentar, que no período era
deputado estadual, teria obtido lucro de R$ 3,089, de acordo com a
publicação. As suspeitas embasam o pedido recente de quebra dos sigilos
bancário e fiscal do filho do presidente Jair Bolsonaro.
Os investimentos imobiliários suspeitos de Flávio haviam sido apresentados pela Folha
em janeiro, quando documentos obtidos pela publicação mostraram a
aquisição pelo então deputado de dois apartamentos, entre 2014 e 2017,
no valor declarado de R$ 4,2 milhões. Esse período corresponde ao mesmo
verificado pelo Coaf em que o ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz,
movimentou “atipicamente” R$ 7 milhões. Dessa vez, segundo a Veja,
os promotores suspeitam que houve prática dos crimes de peculato,
lavagem de dinheiro e organização criminosa. Pelo Twitter, Flávio negou
nesta noite as suspeitas do MP. “Continuo sendo vítima de seguidos e
constantes vazamentos de informações contidas em processo que está em
segredo de justiça”, escreveu.
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