A principal jogada do governo para alavancar sua articulação no
Congresso já passa pelo primeiro sobressalto. O impasse em torno da
medida provisória que reorganizou a Esplanada reativou conflitos
internos e acabou atingindo a indicação de Alexandre Baldy para o
Ministério das Cidades –pasta que será recriada.
Ao saber que aliados e a família Bolsonaro questionavam o nome,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara e patrono de Baldy, decidiu
travar as conversas e rever o cenário.
Antes mesmo de a votação da medida provisória usada por Jair
Bolsonaro para redesenhar o número de ministérios reabrir a batalha PSL x
Planalto x centrão, na Câmara, Maia recebeu uma romaria de aliados
contrários a um alinhamento com o governo.
Esse grupo dizia que, indicando um ministro, Maia, visto como
contrapeso a excessos do governo e do PSL, perderia força para exercer
tal papel.
Com as informações de que Bolsonaro e seus filhos vinham buscando
dados sobre o passado de Baldy, Maia avisou ao grupo mais próximo de que
“talvez fosse melhor não avançar mais”.
Maia na pauta...
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