Após exaltar os manifestantes que foram às ruas neste domingo (26) em defesa do governo, o presidente Jair Bolsonaro disse ter exagerado ao chamar de “idiotas úteis” os participantes dos protestos contrários ao bloqueio de recursos da educação no último dia 15, principalmente alunos e servidores da área.
Em entrevista à TV Record, Bolsonaro também sugeriu que parlamentares
se desvinculem do centrão, grupo informal com cerca de 200 deputados e
que foi um dos principais alvos dos atos pró-governo.
O presidente fez ao aceno ao Congresso ao dizer não querer brigar com o Parlamento,
mas disse que a palavra centrão, que reúne parlamentares de siglas como
PP, DEM, PRB, MDB e Solidariedade, virou um “palavrão” e que parte
considerável dos parlamentares não quer se rotulada ao “grupo
clientelista”.
Após exaltar os manifestantes que foram às ruas neste domingo (26) em defesa do governo, o presidente Jair Bolsonaro disse ter exagerado ao chamar de “idiotas úteis” os participantes dos protestos contrários ao bloqueio de recursos da educação no último dia 15, principalmente alunos e servidores da área.
Em entrevista à TV Record, Bolsonaro também sugeriu que parlamentares
se desvinculem do centrão, grupo informal com cerca de 200 deputados e
que foi um dos principais alvos dos atos pró-governo.
O presidente fez ao aceno ao Congresso ao dizer não querer brigar com o Parlamento,
mas disse que a palavra centrão, que reúne parlamentares de siglas como
PP, DEM, PRB, MDB e Solidariedade, virou um “palavrão” e que parte
considerável dos parlamentares não quer se rotulada ao “grupo
clientelista”.
Em relação à declaração que deu sobre os manifestantes que saíram às
ruas no dia 15 de maio pedindo recursos para a educação, quando os
chamou de “idiotas úteis”, Bolsonaro diz ter se excedido.
“Eu exagerei, concordo, eu exagerei. O que diz aí o certo é que são
os inocentes úteis. A grande maioria são garotos inocentes que não
sabiam o que estavam fazendo lá.”
Segundo Bolsonaro, “a garotada foi pra rua contra corte na educação”,
sem estar ciente de que se tratava de um contingenciamento de
recursos. “Eu deixei de gastar, não tirei o dinheiro do banco. Eu
segurei aproximadamente 3,6% do montante. Quer dizer, 30% de 12% das
despesas discricionais. E a molecada foi usada, essa garotada foi usada
por professores inescrupulosos, uma parte né, para fazer manifestação
política contra o governo.”
O presidente falou ainda sobre a possibilidade de o Congresso tocar
algumas reformas que não foram propostas pelo governo, como a
tributária. Afirmou não ver isso com preocupação.
“Sem problema nenhum. Se não me engano esta proposta é do [deputado
federal] Baleia Rossi (MDB), de São Paulo. Eu não tomei conhecimento
desta pauta ainda porque está faltando uma conversa minha com o Paulo
Guedes (ministro da Economia). E havendo essa conversa e se a proposta
dele for boa nós vamos tocar”, disse Bolsonaro.
MANIFESTAÇÕES
Neste domingo (26), com a direita rachada, as
manifestações pró-governo Bolsonaro realizadas pelo país exaltaram
projetos encampados pelos ministros Sergio Moro (Justiça) e Paulo
Guedes (Economia) e concentraram críticas não só no centrão, alvo já
esperado, como no presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Os atos foram impulsionados pelo próprio presidente Jair Bolsonaro
(PSL), que, apesar das recomendações de integrantes do governo para que
mantivesse distanciamento, estimulou a mobilização ao espalhar imagens
em redes sociais e dizer que ela era um “recado àqueles que teimam com velhas práticas”.
Ao levar milhares de pessoas às ruas em ao menos 140 cidades, as
manifestações superaram a expectativa de aliados do governo em meio ao
racha de grupos de direita e ao temor de fracasso devido ao desgaste
popular de Bolsonaro nos primeiros meses de mandato.
Bolsonaro na pauta...
FOLHAPRESS
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