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* Saga do Moro: Um conselheiro do balacobaco.

Uma vez que o presidente Jair Bolsonaro vetou o nome da cientista política Ilona Szabó, o ministro Sergio Moro, da Justiça e Segurança Pública, foi obrigado a sair em busca de outro para ocupar a vaga disponível no Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. E, bimba, encontrou um!

Chama-se Wilson Damázio, é ex-delegado da Polícia Federal e foi Secretário de Defesa Social do governo de Eduardo Campos, em Pernambuco, até o dia em que concedeu uma entrevista e cometeu pérolas como as que seguem, e que lhe custaram o emprego. Recomenda-se antes a retirada das crianças da sala.

“O policial exerce um fascínio no dito sexo frágil. Eu não sei por que é que mulher gosta tanto de farda. Todo policial militar mais antigo tem duas famílias, tem uma amante, duas. É um negócio.”

Eu sou policial federal, feio pra c… A gente ia pra Floresta (Sertão), para esses lugares. Quando chegávamos lá, colocávamos o colete, as meninas ficavam tudo sassaricadas. Às vezes tinham namorado, às vezes eram mulheres casadas. Pra ela, é o máximo tá dando pra um policial. Dentro da viatura, então, o fetiche vai lá em cima, é coisa de doido”.

“Desvio de conduta, a gente tem em todo lugar. Tem na casa da gente, tem um irmão que é homossexual, tem outro que é ladrão, entendeu? Lógico que a homossexualidade não quer dizer bandidagem, mas foge ao padrão de comportamento da família brasileira tradicional”.

A primeira tarefa de Damázio como conselheiro será inspecionar as penitenciárias de Pernambuco, Alagoas e Acre.
Wilson Damázio, ex-secretário de Defesa Social do Estado de Pernambuco
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