O governador paulista, João Doria (PSDB), diz que o Brasil viverá uma
situação de caos social e econômico caso a reforma da Previdência não
seja aprovada no primeiro semestre deste ano. “Todos mergulharão no
caos. Todos, sem exceção”, afirma.
Para ele, o próprio presidente Jair Bolsonaro (PSL), “passados
momentos de turbulência”, percebeu que o diálogo com o Congresso
Nacional é necessário para a estabilidade do governo e a aprovação das
reformas.
Ele nega que esteja se distanciando de Bolsonaro para não ser
contaminado pelo desgaste sofrido pelo presidente. “Não estou colando
nem descolando”, diz.
Doria faz ressalvas a algumas iniciativas do governo, como a comemoração golpe de 1964. Para ele, não é possível negar que houve uma ditadura no país. “Não se pode apagar o passado”, diz.
O governador de São Paulo também defende o vice-presidente, general Hamilton Mourão,
dos ataques do escritor Olavo de Carvalho, guru de Bolsonaro. “Alguém
que nem sequer vive no Brasil e cuja opinião, para mim, não tem valor”,
afirma Doria em relação a Olavo.
Diante da pergunta inescapável (é ou não candidato a presidente da
República em 2022), ele diz que “agora é hora de gestão, de
administração”.
Boa...
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