A juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Criminal de São Paulo,
condenou o engenheiro Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da estatal
paulista Dersa conhecido como Paulo Preto,
a 145 anos e oito meses de prisão nesta quarta-feira, 6. Ele foi
considerado culpado por supostos desvios de 7,7 milhões de reais, que
deveriam ser destinados à indenização de moradores impactados por obras
da empresa.
Essa é a segunda condenação criminal de Souza, suspeito de
ser operador de propinas para o PSDB de São Paulo. Na semana passada,
ele já havia sido condenado a 27 anos e oito meses de prisão por
acusação de cartel nas obras do trecho sul do Rodoanel.
Além de Paulo Preto, o ex-chefe de assentamento da Dersa, José
Geraldo Casas Vilella, também foi condenado a 145 anos e oito meses de
prisão. Maria Isabel do Prado concedeu perdão à advogada Márcia Ferreira
Gomes, que era ré no processo.
A sentença contra o engenheiro acontece um dia antes de ele completar 70 anos de idade, o que reduziria suas penas pela metade. O ex-diretor da Dersa está preso desde o dia 19 do mês passado, quando foi alvo da 60ª fase da Operação Lava Jato, que investiga suspeitas de atuação ilícita de Paulo Preto em favor da Odebrecht.
“Eu nunca ameacei ninguém na minha vida. Não sou nenhum santo, não, mas jamais cometi fraude, corrupção ou algum roubo”, disse na ocasião.
Na sexta-feira, 1º, ele virou réu pela terceira vez na Lava Jato de São Paulo. O juiz Diego Paes Moreira, da 6ª Vara Federal, aceitou uma denúncia da força-tarefa da operação contra o ex-diretor da Dersa por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A sentença contra o engenheiro acontece um dia antes de ele completar 70 anos de idade, o que reduziria suas penas pela metade. O ex-diretor da Dersa está preso desde o dia 19 do mês passado, quando foi alvo da 60ª fase da Operação Lava Jato, que investiga suspeitas de atuação ilícita de Paulo Preto em favor da Odebrecht.
Defesa
O ex-dirigente da Dersa nega as irregularidades. Em interrogatório, em outubro, Souza se comparou ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reclamou da mídia, do período em que ficou preso em regime fechado, no qual se disse humilhado, e negou ameaças a testemunhas do processo.“Eu nunca ameacei ninguém na minha vida. Não sou nenhum santo, não, mas jamais cometi fraude, corrupção ou algum roubo”, disse na ocasião.
Na sexta-feira, 1º, ele virou réu pela terceira vez na Lava Jato de São Paulo. O juiz Diego Paes Moreira, da 6ª Vara Federal, aceitou uma denúncia da força-tarefa da operação contra o ex-diretor da Dersa por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Paulo Preto na pauta.
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon