As primeiras impressões de oficiais do Exército envolvidos na
Operação Acolhida e integrantes do pelotão de fronteira do 7º Batalhão
de Infantaria de Selva (BIS), responsável pela segurança, são de que as
forças venezuelanas “agrediram o Brasil”.
Os soldados avançaram sobre a fronteira ao se deslocarem até o último
marco físico e revidarem as pedradas, além de terem disparado bombas de
gás contra o território nacional. “Quem vai dizer que foi uma agressão
ao País é o presidente, nosso comandante. Não reconhecemos o governo
Maduro. A diplomacia já disse isso e é quem deve se manifestar”, disse o
coronel José Jacaúna, chefe da Operação Acolhida que, segundo ele, foi
prejudicada e paralisada hoje.
A situação foi comparada por um militar a conflitos ocorridos durante
a missão de paz da ONU no Haiti, liderada pelo Brasil. Ele pediu para
não ser identificado e disse que o Exército agiu apenas com alguns
militares desarmados na linha de fronteira para “evitar uma escalada
desnecessária da violência”.
Ação na pauta.
Estadão Conteúdo
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