Após uma manobra do presidente interino do Senado, Davi Alcolumbre
(DEM-AP) e um impasse de cinco horas, os senadores adiaram para as 11h
deste sábado, 2, a eleição para a presidência da Casa. A controvérsia
tem como ponto central a definição sobre se a votação seria aberta ou
secreta, como havia determinado o presidente do Supremo Tribunal Federal
(STF), ministro Dias Toffoli.
O voto secreto fortaleceria a candidatura de Renan Calheiros
(MDB-AL), que busca ser eleito pela quinta vez para comandar o Senado.
Isso porque alguns senadores que votariam nele em uma eleição reservada
deixariam de fazê-lo se tivessem que declarar a opção abertamente, em
função das investigações contra o emedebista – são dez inquéritos no STF
abertos a partir da Lava Jato e seus desdobramentos.
Nome apoiado e articulado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx
Lorenzoni, Davi Alcolumbre presidiu a sessão por ter sido o único
remanescente da mesa diretora da legislatura anterior a continuar com
mandato. Embora tenha feito campanha e pedido votos a colegas, o senador
do Amapá não se declarou candidato e presidiu a sessão normalmente.
Aliados de Renan e o próprio senador alagoano sustentavam que Davi Alcolumbre não poderia conduzir os trabalhos na Casa por ser um dos postulantes à presidência e que as questões de ordem levantadas por senadores pedindo a votação aberta não deveriam ser sequer analisadas, porque a sessão de hoje, denominada “preparatória”, se destinaria unicamente à eleição, sem espaço para deliberações.
Aliados de Renan e o próprio senador alagoano sustentavam que Davi Alcolumbre não poderia conduzir os trabalhos na Casa por ser um dos postulantes à presidência e que as questões de ordem levantadas por senadores pedindo a votação aberta não deveriam ser sequer analisadas, porque a sessão de hoje, denominada “preparatória”, se destinaria unicamente à eleição, sem espaço para deliberações.

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