Principal aposta da equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro
(PSL), a nova reforma da Previdência tem dividido opiniões. A proposta é
aprovada por 43,4% dos entrevistados, enquanto 45,6% desaprovam a
medida. Os grupos estão tecnicamente empatados, pois a margem de erro da
pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (26/2) é a de 2,2 pontos
percentuais para mais ou para menos.
Apesar do racha, o presidente eleito da Confederação Nacional dos
Transportes, Vander Costa, avalia que o conjunto de propostas da gestão
de Bolsonaro tem sido melhor aceito em comparação às sugeridas pelo
ex-presidente Michel Temer (MDB). “O brasileiro percebeu a necessidade e
os efeitos que a reforma trará”, destacou.
Para Vander, é hora de o governo corresponder às expectativas da
população. “É preciso que o governo avance na geração de empregos e que
faça a economia brasileira crescer”, apontou, ao dizer que o
investimento em infraestrutura pode ser uma força de tração.
Na semana passada, a equipe liderada pelo ministro da Economia, Paulo
Guedes, apresentou o projeto de reforma, encaminhado à Câmara para
apreciação. A principal bandeira do governo com a nova Previdência é
conseguir uma economia de R$ 1,1 trilhão em 10 anos, o que
possibilitaria a criação de oito milhões de vagas de trabalho.
Entre as alterações, há aumento na alíquota da contribuição
previdenciária dos servidores com salários igual ao teto do
funcionalismo, que passará dos atuais 11% para, até, 22%. Uma proposta
específica para os militares, a ser enviada ao Congresso, deve prever
uma contribuição maior e por mais tempo para a categoria.
Se ainda há desconfiança quanto à reforma da Previdência, a pauta
econômica anima o brasileiro. Para 33,8% dos entrevistados, a renda
mensal deve aumentar nos próximos meses. Já 9,6% acreditam que vai
diminuir, e 51,2% creem que ficará igual. O aumento do salário mínimo
para R$ 998 é aprovado por 29,5% e criticado por 66,9%.
Previdência na pauta.
Metrópoles
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