O presidente interino, Hamilton Mourão, disse se tratar de uma
“questão humanitária” a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva no velório de seu irmão, morto nesta terça-feira (29).
Ele lembrou que também perdeu um irmão no passado e que não considera
haver problema em uma eventual autorização do Poder Judiciário para que
o petista participe da cerimônia fúnebre.
“É uma questão humanitária. Perder um irmão é sempre uma coisa
triste. Eu já perdi o meu e sei como é que é”, disse. “Eu acho que se a
Justiça considerar que está ok, não vejo problema nenhum”, acrescentou.
Genivaldo Inácio da Silva, um dos irmãos mais próximos de Lula,
morreu com câncer de pulmão aos 79 anos, em São Paulo, onde estava
internado em um hospital desde a semana passada.
Um pedido de habeas corpus no TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª
Região no final da tarde desta terça-feira (29) reforçou a solicitação
para a saída temporária do ex-presidente.
A solicitação, feita por Ricardo Luiz Ferreira, de São Paulo, ocorre
diante da indefinição no pedido inicial da defesa de Lula à Justiça
Federal do Paraná.
Os advogados dele ressaltam que o artigo 120 da Lei de Execução Penal
permite a presença do petista. No ano passado, foi negada autorização a
Lula para participar do enterro do advogado Sigmaringa Seixas.
Hamilton Mourão.
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