A Justiça Federal no Paraná decretou a prisão preventiva (por tempo indeterminado) do ex-governador Beto Richa (PSDB)
e do contador da família, Dirceu Pupo. Eles são acusados pelos crimes
de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O tucano foi
preso em seu apartamento, em Curitiba, na manhã desta sexta-feira (25).
Ambos foram levados para a superintendência da Polícia Federal. O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal
no âmbito da Operação Integração, que apura fraudes na concessão de
rodovias do estado. A defesa do tucano afirmou que ainda não teve acesso
aos autos.
O juiz Paulo Sérgio Ribeiro, substituto da 23ª Vara Federal e
responsável pela ordem de prisão, observou, em sua decisão, que Richa e
Pupo atuaram para influenciar os depoimentos de testemunhas no contexto
da investigação.
“O conjunto de elementos apresentados pelo MPF indicam que Carlos
Alberto Richa, ao longo de seus dois mandatos como governador do Paraná,
desenvolveu uma parceria ilícita com as empresas de pedágio, atuando
para beneficiá-las em troca de dinheiro”, escreveu o juiz.
Beto Richa.
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