O presidente
Jair Bolsonaro
afirmou que cancelou a
entrevista coletiva
que estava marcada para a tarde desta quarta-feira no
Fórum Econômico Mundial de Davos,
na Suíça, porque "não tinha novidade para apresentar para a imprensa".
Em entrevista exibida na noite desta quarta pela "Record", Bolsonaro
afirmou que tem uma recomendação médica para descansar, devido à
cirgurgia a que será submetido na semana que vem, e que, por isso, está
cancelado todos os compromissos que pode — entre eles, a entrevista.
— Recomendação médica de que eu tenho que chegar descansado domingo em
São Paulo para que eu possa me submeter a uma cirurgia bastante
complexa, todo meu abdômen será aberto novamente. Da última vez, tomei
35 pontos. Então, não pode chegar cansado lá. Obviamente, o que nós
podemos cancelar aqui, nós cancelamos. Essa coletiva, no meu entender,
tendo em vista o que foi tratado, de forma pública, eu não tinha
novidade para apresentar para a imprensa naquele momento.
A atitude gerou constrangimento e perplexidade na organização do fórum.
Um contato com a imprensa — ora descrito como coletiva, ora como
declaração — estava previsto desde a semana passada. Entretanto, minutos
antes do início da entrevista, havia corre-corre entre funcionários da
organização para saber se e quem viria.
A informação sobre o cancelamento da entrevista surpreendeu os próprios organizadores do Fórum, que foram informados pela imprensa que Bolsonaro não iria ao compromisso.

Ao menos foi sincero.
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