A Confederação Brasileira de Futebol
(CBF) faz de tudo para uma aproximação com Jair Bolsonaro. Já Tite quer
distância do político.
Ao ser perguntado sobre o encontro em solenidade oficial antes ou depois da Copa América, o treinador foi direto.
“Não. Eu continuo com a mesma opinião. A
minha atividade não se mistura e eu não me sinto confortável em fazer
essa mistura. Não”, disse Tite.
Antes da Copa da Rússia, o técnico já
havia quebrado uma tradição na Seleção Brasileira, que se encontrava o
presidente antes de embarcar para o Mundial. Desta vez, Tite se recusou
levar os jogadores para estarem com o presidente Michel Temer em
Brasília.
A Copa América será disputa em junho no
Brasil em cinco cidades, entre elas Salvador. Depois da derrota na
Rússia, o treinador precisa do titulo do torneio para se manter no
cargo.
No domingo (2), a CBF convidou Bolsonaro
para entregar a taça de campeão do Brasileiro ao Palmeiras, na partida
contra o Vitória.
Com seus três ex-presidentes envolvidos
em denúncias de corrupção -Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco
Polo Del Nero-, a CBF tentam-se blindar de uma futura investigação do
novo governo. Teixeira, Marin e Del Nero foram acusados pelo FBI de
receber propinas de contratos de TV e da seleção.
Tite na pauta.
Folhapress
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