Com a extinção e partilha do Ministério do
Trabalho, anunciada nesta segunda (03), o relator da reforma trabalhista,
o deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), é cotado
para ocupar o cargo de secretário adjunto na Secretaria de Trabalho e
Previdência. A secretaria ficará dentro do superministério da
Economia, que está sendo criado na gestão do presidente eleito, Jair Bolsonaro.
Marinho é o preferido pelo futuro titular da pasta, o economista
Paulo Guedes. Pelo organograma em estudo, Trabalho e Previdência ficam
dentro da Secretaria da Receita, que será comandada por Marcos Cintra.
O relatório de Marinho, aprovado pelos deputados em abril do ano
passado, alterou cerca de cem pontos da CLT [Consolidação das Leis do
Trabalho], atendendo a pleitos históricos do empresariado. A nova lei
criou, por exemplo, a figura do trabalhador intermitente –sem garantia
de jornada fixa– e reforçou a terceirização da atividade-fim das
empresas.
Personagem importante do governo Temer, Marinho recebeu recursos de
vários empresários (arrecadou R$ 1,6 milhão) durante a campanha
eleitoral deste ano, mas não conseguiu se reeleger. Alexa Salomão – Folha de São Paulo
Rogério Marinho.
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