Um dos órgãos com maior potencial de trazer problemas para o próximo governo, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),
deve deixar o Ministério do Desenvolvimento Social, que fará parte do
futuro Ministério da Cidadania, para integrar o Ministério da Economia,
pasta a ser criada no ano que vem e que será comandada por Paulo Guedes.
O presidente do órgão, Edison Garcia, confirmou a mudança. Assim, o INSS voltará a ser controlado pela mesma pasta gestora da
Previdência Social. A separação existe desde que o presidente Michel
Temer, colocou a Previdência na Fazenda. Antes, ela tinha um ministério
próprio.
“A união do INSS à secretaria de previdência, que formula a política
previdenciária, sendo vinculado ao Ministério da Economia, juntamente
com Dataprev e Serpro, dará mais organicidade institucional e celeridade
na prestação de serviços ao cidadão”, disse Garcia.
O INSS é a instituição responsável por pagar aposentadorias, pensões
por morte, salários-maternidade e também o Benefício de Prestação
Continuada (BPC) – um salário mínimo mensal a pessoas com
deficiência e a idosos com mais de 65 anos que comprovem não possuir
meios de prover a própria manutenção. A Previdência é o órgão
responsável por gerir o dinheiro que será pago aos beneficiários do
INSS.
Muito poder para um sujeito que não foi votado.
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