As movimentações atípicas identificadas pelo Coaf na conta do
ex-assessor de Flávio Bolsonaro farão com que o filho do presidente
eleito assuma o mandato no Senado, em fevereiro, com menos poder do que
se esperava. Flávio tem participado das articulações em torno da
definição do novo presidente do Congresso e se posicionou contra o nome
de Renan Calheiros (MDB-AL). O episódio, dizem aliados do alagoano,
inverteu o jogo. Em reservado, mandaram recado para Flávio. Se mantiver o
discurso, pode chegar e seguir direto para o Conselho de Ética.
Relatório do Coaf revelado pelo Estado mostrou movimentação atípica
na conta de Fabrício Queiroz, quando ele era motorista de Flávio
Bolsonaro na Assembleia do Rio, e um repasse de R$ 24 mil para a futura
primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Senadores já têm o roteiro para enquadrar Flávio Bolsonaro: ele tinha
mandato de deputado estadual à época dos fatos. Portanto, pode ser alvo
do Conselho de Ética. E, mesmo que o caso não avance, avaliam, o susto
será um bom recado.
É bronca...
COLUNA do ESTADÃO
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