A Teoria de Resposta ao Item, a TRI, é a metodologia utilizada para a
avaliação das provas do Enem. Dessa forma, os resultados não são
obtidos apenas com a quantidade de acertos, e sim através do desempenho
dos candidatos nas questões de diversos níveis.
Alexandre Pinto, professor de química e diretor do Colégio Ciências
Aplicadas, explica que o Ministério da Educação possui um banco de dados
com questões pré-classificadas. “As questões então são classificadas em
alguns níveis, de acordo com os critérios do MEC. Para facilitar o
entendimento, vamos dizer que são consideradas fáceis, médias e
difíceis”, diz.
Dentre as 45 questões de matemática, por exemplo, é suposto que há 30
questões fáceis, 10 médias e 5 difíceis. O aluno A acerta 30 questões
fáceis e erra as outras 15. Já o aluno B acerta 15 fáceis, 10 médias e 5
difíceis. “Para o algoritmo, o rendimento do aluno A é mais real do que
o do aluno B pois o resultado é mais coerente com a competência do
estudante”, afirma.
Os dois alunos acertaram 30 questões, mas o argumento do aluno A será
maior e, assim, a nota também. A TRI avalia que, se o candidato acerta
uma questão difícil e erra uma fácil, provavelmente o acerto foi um
“chute”.
Portanto, acertar mais questões não significa ter a maior nota no
Enem. “É por esse motivo que o estudante deve manter a concentração e
valorizar as questões fáceis. É uma estratégia para que os pontos das
questões difíceis não sejam anulados ou diminuídos”, esclarece
Alexandre.
Enem na pauta.
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