Em seu primeiro discurso como governador eleito, na noite deste
domingo (28), o ex-prefeito João Doria (PSDB) afirmou que sua eleição
mudará a correlação de forças no PSDB e que São Paulo vai liderar o que
vem sendo visto como refundação do partido.
“A partir de 1º de janeiro, no PSDB, no meu PSDB, […] acabou o muro.
Não tem mais [em cima do] muro”, disse ele, aludindo à fama de que a
sigla não se posiciona claramente, a apoiadores reunidos no Club Homs,
na avenida Paulista.
Segundo o tucano, os prefeitos e outros integrantes da sigla “querem
um partido com lado, com posição”. O “novo PSDB”, disse, será “um
partido que tem lado, que está ao lado do Brasil, o Brasil de hoje e o
de amanhã”.
O discurso foi salpicado de acenos e referências ao presidente
eleito, Jair Bolsonaro (PSL), a quem Doria se alinhou publicamente no
segundo turno, com a pregação do voto “BolsoDoria” no estado.
Nos bastidores do PSDB, a ascensão do paulista é vista como o início
de uma nova fase da legenda, hoje presidida pelo padrinho político dele,
Geraldo Alckmin —ex-governador derrotado no primeiro turno da eleição
presidencial.
Atitude inteligente.
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