A Coluna Painel de Daniela Lima na Folha informa que, sem vice e com dificuldade de fechar alianças, Jair Bolsonaro ainda será obrigado a debelar uma crise na cúpula de seu partido, o PSL.
Ele se incorporou à sigla em março, levando alguns nomes de confiança.
Agora, um de seus principais assessores, Gustavo Bebianno, está em
franco conflito com outros dirigentes da sigla. O desconforto se agravou
nos últimos dias. Houve intensa troca de mensagens e integrantes do
diretório nacional ameaçam redigir carta que documente a insatisfação.
Segundo a Folha de S.Paulo, um dos ganchos para a confusão foi
o adiamento da Cúpula Conservadora das Américas. O evento foi organizado
por aliados de Bolsonaro para fazer contraposição ao Foro de São Paulo.
Bebianno aconselhou o presidenciável a não ir ao ato e revoltou os que o
estruturaram. Ao acatar o conselho do assessor, nesta quarta (25),
Bolsonaro desencadeou sem querer intenso bombardeio sobre ele. Até
familiares criticaram a influência que Bebianno exerce sobre o político.
A intervenção do assessor fortaleceu dois grupos de insatisfeitos:
deputados que apoiam Bolsonaro e reclamam do prestígio de Bebianno e
antigos dirigentes do PSL. As alas traçam estratégias para miná-lo.
Procurado, Bebianno, que é presidente interino do PSL, não respondeu,
complementou a coluna.
Esse vai dançar no trajeto.
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