As visitas que fizemos a 40 municípios potiguares nos deram uma
certeza: as pessoas querem mudança. Os norte-rio-grandenses almejam um
outro Estado – moderno, eficiente e justo. A disposição para promovê-lo
esteve sempre conosco, assim como o apoio do Partido Socialista
Brasileiro (PSB), que nos quis protagonistas da desejada e profunda
transformação.
O sonho de um Rio Grande do Norte estabilizado, com suas contas em
dia, o dito equilíbrio fiscal. Com capacidade e poder de crescimento,
investindo em setores vitais da administração pública, com o
funcionalismo respeitado e pago e não apenas os intocáveis felizardos
dos supersalários. Com devolução automática das sobras orçamentárias por
parte dos poderes para serem gastas por setores necessitados e pelo
conjunto da sociedade. Esse sonho está desde muito nos corações e mentes
do nosso povo.
Ao que parece, não em grande parte da classe política, que luta para
perpetuar as velhas práticas, o tráfico de influência, o uso
desmascarado da máquina pública, o “toma lá dá cá”, o cachimbo apagado e
a boca torta, a parceira arraigada ao atraso e aos maus costumes.
Apegada, com todos os botões, ao que deu errado historicamente, ao que
causou prejuízos, ao que segue ontem e hoje a subjugar o RN. Nada de
novo. Nem nomes, nem projetos. Lamentável descompasso entre uma
sociedade crítica, consciente, carente e aquelas mesmas bandeiras
desfiguradas, caducas.
Demos muitos passos à frente juntos, dialogando, divulgando ideias e
pararemos a caminhada igualmente unidos. Não nos lançaremos candidatos
ao Governo do Estado e ao Senado Federal. Uma vírgula e não um ponto
final, pois permaneceremos de mãos dadas em torno dos desejos de mudança
e de caminhos modernizantes para o Estado, grande e sofrido.
As soluções que tanto pregamos, frutos de observações e estudos,
certamente continuarão a ecoar nesse mar de dificuldades no qual
transformaram o querido RN. A todos que nos apoiaram nesse projeto de
avanço, o nosso muito obrigado. Coragem não nos falta, nunca nos faltou,
mas precisa avançar na profundeza da luta política e da coletividade.
Os olhares esperançosos e os abraços dados permanecerão como estímulos e
motivos a novos papeis de um mesmo roteiro. Vamos em frente!
Um grande abraço,
Fábio Dantas e José Vieira
A primeira vítima do desgoverno Robinson Faria.
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