O presidente Michel Temer deixou a crise provocada pelos
caminhoneiros de lado para discutir, na tarde desta quinta-feira
(31/05), o futuro do Ministério do Trabalho. A pasta, comandada pelo
PTB, se transformou em um manancial de escândalos. A subordinados, Temer
admitiu tirar o comando do ministério do partido presidido por Roberto
Jefferson.
Para Temer, não é mais aceitável que, em vez de tocar projetos
importantes para o país, o Ministério do Trabalho ganhe espaço nas
páginas policiais dos jornais. Resta saber se, mesmo com todas as
notícias de corrupção, o presidente abrirá mão do apoio do partido, que
tem 15 votos na Câmara. Como faz bloco com o Pros, domina 26
parlamentares.
Não custa lembrar que, por conta da dependência dos votos do PTB para
se livrar de denúncias na Câmara, Temer submeteu o governo a um grande
desgaste ao tentar emplacar a deputada Christiane Brasil, filha de
Roberto Jefferson, para o comando do ministério. A deputada foi
impedida de assumir o cargo depois que um ex-empregado informou que ela
havia sido condenada pela Justiça do Trabalho.
A caso Christiane se arrastou por mais de um mês, até que ela, o pai
dela e o governo acabaram se convencendo que não havia mais como
estender aquela novela. Jefferson, no entanto, emplacou o atual
ministro, Helton Yomura, muito próximo de Christiane.
Cristiane Brasil foi opção do PTB para o cargo.
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon