Num curto intervalo de tempo, dois jovens de Patu se envolveram em
acidentes automobilísticos, de consequências gravíssimas, indesejáveis,
lamentáveis.
De pronto, diante de cada caso, a Administração
Pública Municipal prestou os atendimentos mais imediatos, transferindo
em seguida tais pacientes para o Hospital Regional Tarcísio Maia,
localizado em Mossoró, unidade referenciada pelo Sistema Único de Saúde –
SUS para atendimentos dessa natureza.
No entanto, mesmo fazendo
tudo o que está ao seu alcance e o que lhe compete de acordo com as
normas do SUS, a Administração Municipal e a pessoa do Prefeito têm sido
alvos constantes de ataques verbais diversos, principalmente em redes
sociais, como se a Administração e o seu gestor principal fossem
culpados pelos resultados negativos desses sinistros.
Em
respeito à dor das famílias, a Administração Municipal havia optado
inicialmente por se manter silente diante de tantos impropérios que lhe
foram dirigidos e que também foram direcionados à pessoa do Prefeito.
Todavia, como o assunto ganhou proporções inimagináveis e, por outro
lado, com a obrigação de dar uma satisfação ao povo de Patu, resolveu a
Administração Municipal prestar alguns breves esclarecimentos, para que a
mentira jamais prevaleça sobre a verdade.
Diferentemente do que
vem sendo falado em redes sociais, não houve nenhuma falha humana nos
atendimentos aos jovens Diogo Jales e Clísman, vítimas de acidentes de
trânsito em Patu mais recentemente.
No primeiro caso, de Diogo, a
médica que realizou o primeiro atendimento, no Hospital Municipal
Henderson Josino B. de Moura, em Patu, adotou todos os procedimentos
recomendados para o caso. Além de excelente profissional, era também
amiga pessoal da vítima, pois foi sua colega de faculdade na Bolívia por
certo tempo.
Ela relatou à Administração que, por estar
grávida, não pode acompanhar o acidentado até a cidade de Mossoró, mas
que, porém, diante da grau de amizade que tinham, pediu ao médico Abel
Filho e a médica Géssica também da família que, noutro carro, seguissem
com destino a Mossoró, para o caso de alguma urgência durante o trajeto,
acompanhamento este que, segundo ela, de fato ocorreu.
No
Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, o médico responsável pelo
atendimento relatou que já teria havido morte cerebral antes mesmo
dopaciente dar entrada naquela unidade, morte cerebral esta que teria
sido instantânea, ocorrida no momento do grave acidente.
Na
situação de Clísman, aconteceram dois acasos, além do próprio acidente.
Feitos os primeiros atendimentos no Hospital Municipal de Patu e
encaminhado o paciente ao Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró,
um dos pneus da ambulância foi furado após passar sobre um objeto
cortante entre os Municípios de Olho D´água do Borges e Caraúbas, o que
ensejou a troca do pneu furado, que ocorreu com rapidez pelo motorista
da ambulância.
Quando a ambulância já estava próxima de
Mossoró, ela caiu sobre um dos muitos buracos da rodovia, o que levou à
perda de ar de outro pneu do veículo. Sem demora, o motorista da
ambulância do Município de Patu acionou o Serviço de Atendimento Móvel
de Urgência – SAMU, que de imediato enviou uma ambulância ao local,
completando-se o trajeto.
Nas duas situações os pacientes saíram
do Hospital Municipal de Patu com oxigênio suficiente para a realização
do trajeto. Em conversa com a mãe de Clísman, esta explicou que, ao se
referir num áudio de watts app que faltou oxigênio, ela quis dizer que
faltou oxigênio no cérebro da vítima, e não no tubo de oxigênio da
ambulância. De fato, o oxigênio que é levado do tubo para o paciente
oxigena os pulmões deste, e não o cérebro, cuja oxigenação é feita pelo
próprio organismo da pessoa.
Esclarecemos que a Administração
Municipal dispõe de duas ambulâncias em perfeita condições de uso, sem
pneus “carecas” e regularmente vistoriadas. Além dessas ambulâncias, a
Secretaria Municipal de Saúde dispõe de outros sete veículos, que
diariamente são vistos levando pacientes para atendimentos
especializados em Mossoró, Pau dos Ferros e Natal, ou onde se faça
necessário.
Diante da grande demanda, a Administração Municipal
já dispõe de recursos financeiros para a aquisição de mais duas
ambulâncias de pequeno porte. No entanto, estamos tentando, junto ao
Ministério da Saúde, de onde vieram os recursos financeiros, uma
autorização para que o Município coloque uma contrapartida de recursos
próprios, para que possamos adquirir uma ambulância de porte maior, com
mais equipamentos para uma melhor prestação de serviços.
No
Município de Patu há médicos trabalhando todos os dias, tanto nas
Unidades Básicas de Saúde como no Hospital Municipal, que tem uma
prestação de serviços certamente melhor do que a de muitos Hospitais
Regionais do Rio Grande do Norte, onde nem todos os dias existem médicos
plantonistas. Em Patu, graças a Deus e ao trabalho incansável da
gestão, todo dia há médico plantonista no Hospital Municipal. Nós
trabalhamos diariamente em todas as áreas, dando especial atenção ao
serviço de saúde pública.
Lamentamos profundamente que algumas
pessoas queiram explorar politicamente esses infortúnios, como se a
desgraça alheia servisse como tentativa de se alavancar determinadas
carreiras políticas.
Porém, se já respondíamos com trabalho,
vamos também responder a essas mentiras, infelizmente, com a adoção de
medidas legais e jurídicas.
Juntamo-nos às famílias das vítimas
na sua tristeza e lhes somos solidários nesses momentos de dor e
sofrimento. Pedimos, porém, que não apontem como culpados quem de fato
não o é.
No mais, informamos que as unidades de saúde do
Município de Patu estão de portas escancaradas e com profissionais
capacitados e humanizados para realizarem os atendimentos que
naturalmente surgirem, sem qualquer distinção de qualquer natureza.
Quanto às festividades realizadas pela Administração Municipal,
apontadas como causadoras de faltas de investimentos na saúde – o que
não é verdade -, esclarecemos que a Administração somente realiza tais
eventos de acordo com as possibilidades financeiras e orçamentárias,
sempre com vistas à valorização e à manutenção das manifestações
culturais do povo patuense. Esses eventos geram dividendos e movimentam a
economia patuense.
RIVELINO CÂMARA
Prefeito
Prefeito prestando esclarecimentos.
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