O presidente do Instituto Lula, Paulo Tarciso Okamotto, e outras quatro
pessoas foram ouvidas como testemunhas no processo sobre o sítio de
Atibaia, atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na manhã
desta segunda-feira (7). Nessa ação penal, Lula é réu.
O ex-presidente é acusado de receber propina da Odebrecht e da OAS por
meio da aquisição e de reformas no Sítio Santa Bárbara. A propriedade
está no nome de Fernando Bittar, sócio de um dos filhos de Lula.
Entretanto, a força-tarefa da Lava Jato afirma que Lula é o real dono do
imóvel. O ex-presidente nega.
Para o juiz federal Sérgio Moro, Okamotto disse ter frequentado festas
no sítio a convite do empresário Fernando Bittar e também de dona
Marisa.
"Também fui a várias festas, convidado por ele [Bittar], convidado por
dona Marisa, festa junina. Também fui outras vezes quando o presidente
Lula estava chegando, eu precisava falar com o presidente, ele estava
dizendo que estava indo pro sítio, eu acabava me encontrando lá",
lembra.
Okamotto disse que também tem um sítio na região e que, quando Bittar
comprou o sítio, ele queria mostrá-lo para Okamotto e saber onde
comprava mudas, adubo. Segundo Okamotto, Bittar pediu uma assessoria e
queria mostrar a casa e os lagos do sitío para ele.
Ainda durante o depoimento, Okamotto disse que houve um almoço em 2015
no Instituto Lula no qual foi discutida a possibilidade do ex-presidente
Lula comprar o sítio de Atibaia.
“O presidente Lula, já há algum tempo, achava que precisava comprar o
sítio como presente para dona Marisa. Ele tinha um pouco de dúvida, mas
ele tinha essa intenção”. Segundo Okamotto, ele não participou do
almoço.
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