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* Moradores do prédio que desabou em SP dormem na rua e sofrem com frio, fome e furtos.

G1: Moradores do prédio que pegou fogo e desabou no Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo, dormiram na rua na madrugada desta quarta-feira (2) e enfrentaram frio, fome e furtos. Alguns se recusaram a ir a abrigos porque dizem que não são moradores de rua e querem uma moradia fixa.


O prédio era ocupado por 372 pessoas, de 146 famílias, segundo o Corpo de Bombeiros. Ao todo, 320 pessoas foram cadastradas como desabrigadas após o incêndio e 40 delas buscaram atendimento na assistência social. Quarenta e quatro pessoas ainda não foram localizadas – não se sabe se elas estavam no local do acidente. Apenas um homem é considerado desaparecido. Os bombeiros tentavam resgatá-lo quando o imóvel ruiu. 

Segundo a Cruz Vermelha, cinco toneladas de doações foram arrecadadas. Os itens já são suficientes para atender as famílias, diz a entidade, e o excedente irá para outras ações assistenciais. 

“Furtaram meus sapatos e minha bolsa”, disse Rilthon Kelce Maia Brandão, de 53 anos, morador do "prédio de vidro", como a edificação ocupada irregularmente era chamada. 
Situação complicada.

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