Em decorrência das discussões na sessão plenária de ontem (21), na Câmara Municipal,
a respeito dos problemas enfrentados na segurança pública, circularam
nas redes sociais comentários difamatórios sobre o pronunciamento que
fiz, afirmando que eu teria defendido o fim da polícia ou desrespeitado
as instituições policiais.
Defendo e defenderei, sempre, todas as pessoas trabalhadoras, numa
luta incessante por melhores condições de trabalho, de remuneração e de
vida com dignidade. Na lição partilhada com Marcos Dionísio, nelas se
incluem policiais e agentes que estão desempenhando a função de realizar
o Direito Humano à Segurança Pública.
São trabalhadores que arriscam suas vidas e precisam ter seus
direitos assegurados e respeitados enquanto cidadãos, tanto pelo poder
público como pela sociedade. As polícias não devem ser desrespeitadas
por aqueles que querem se beneficiar, tratando-as como meros soldados a
serviço de uma guerra que alguns não querem ver resolvida, porque lucram
com ela.
Os problemas de segurança pública que
todos nós sentimos precisam ser debatidos a fundo, com coragem e com
honestidade. Estamos cansados de tanta violência. E, tristemente, hoje
só se fala de mais violência. Fala-se de matar bandidos e fala-se de
matar policiais. Quem só fala nisso defende justamente um modelo de
polícia que só gera mais violência. Conheço a história de Natal e do Rio
Grande do Norte para saber que o modelo de atirar primeiro para
perguntar depois não funciona. Para mim, nada disso é solução. Nada
disso resolveu ou resolverá os nossos problemas.
O que precisamos é de soluções concretas, elaboradas a partir de
experiências democráticas que deram certo, com ajuda de especialistas
sérios e competentes da segurança pública. Soluções que não tratam os
bairros mais pobres de nossas cidades como campos de guerra, mas sim
como moradia de um povo com a esperança de melhorar de vida e que merece
sempre respeito e oportunidades.
Os discursos de ódio contra defensores dos direitos dos trabalhadores
e de direitos humanos não são capazes de me abalar. Nem tampouco de
impedir a luta pelo que acredito. Que o povo potiguar possa ter seu
direito de ter voz e opinião nas soluções para os problemas que
enfrentamos diariamente.
Natália Bonavides – Vereadora pelo PT/Natal
Rabinho entre as pernas em outras palavras.
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