G1: O Ministério
Público Federal (MPF) no Distrito Federal pediu a condenação dos
ex-deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)
em alegações finais apresentadas à Justiça Federal na ação penal
derivada da operação Sépsis, que investiga desvios no Fundo de
Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econômica
Federal.
Para Eduardo Cunha, o Ministério Público pediu pena de 386 anos de
prisão e para Henrique Eduardo Alves 78 anos por crimes como corrupção
passiva e lavagem de dinheiro. Os dois políticos estão presos e são
investigados em várias frentes.
O pedido do MPF foi enviado à Justiça Federal em Brasília. Antes de
decisão do juiz do caso, Vallisney de Oliveira, os acursados também vão
apresentar alegações finais.
A defesa de Eduardo Cunha afirma que o documento do MPF é uma “ficção
científica, sem provas, com afirmações inverídicas que não podem
sustentar uma condenação”.
Até a última atualização desta reportagem, não conseguimos contato com a defesa de Henrique Eduardo Alves.
Cunha foi preso em outubro de 2016
por outra investigação relacionada à Lava Jato onde ele é acusado de
receber propina de contrato de exploração de Petróleo no Benin, na
África, e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro.
Henrique Alves foi preso em junho de 2017
em operação da Polícia Federal, também desdobramento da Lava Jato, que
investigou corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro na construção
da Arena das Dunas, em Natal (RN).
Cunha e Henrique Alves encrencados.
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