Polícia Federal prendeu três pessoas nesta quinta-feira (26) em operação contra a lavagem de dinheiro no Rio Grande do Norte. Um dos detidos é funcionário do Ministério do Turismo. A ação, batizada de Lavat, é um desdobramento da operação Manus - investigação que levou Henrique Eduardo Alves, ex-titular da pasta, à prisão. Os outros dois presos são assessores particulares do ex-ministro.
Segundo a PF, a palavra Lavat vem do provérbio latino “Manus Manum
Fricat, Et Manus Manus Lavat”, cujo significado é: "uma mão esfrega a
outra; uma mão lava a outra". O provérbio também serviu como inspiração
para denominar a operação Manus.
Cerca de 110 policiais federais cumpriram 27 mandados judiciais, sendo
22 mandados de busca e apreensão, 3 de prisão temporária e 2 de condução
coercitiva em Natal, Parnamirim, Nísia Floresta, São José de Mipibu e
Angicos, todas cidades potiguares.
Foram presos:
- Aluísio Henrique Dutra de Almeida (assessor de Henrique Alves)
- José Geraldo Moura Fonseca Júnior (assessor de Henrique Alves)
- Norton Domingues Masera (chefe da assessoria parlamentar do Ministério do Turismo)
Foram alvos de condução coercitiva (quando o investigado é levado até a delegacia para prestar depoimento):
- Domiciniano Fernandes da Silva
- Fernando Leitão de Moraes Júnior
Aliados de Henrique Alves.
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