Em
reunião ontem, com os auditores fiscais, o Governo do Estado,
representado pelos secretários Tatiana Cunha (Gabinete Civil), Gustavo
Nogueira (Planejamento), André Horta (Tributação) e Jusliska Azevedo
(Comunicação), informou ao Fisco que não há previsão de regularizar o
pagamento dos salários em atraso. Segundo o secretário de Planejamento, o
Estado enfrenta um desequilíbrio fiscal, com déficit estimado em 700
milhões de reais até o fim do ano.
“Essa informação foi duramente questionada por nós do Fisco. Alertamos
que a decisão de pagar os salários de julho até o dia 31 de agosto é
política e que a categoria não aceitará, de forma nenhuma, passar para o
segundo mês sem receber salários, no que foi acompanhado pelos
representantes das outras categorias de Estado”, rebateu o presidente do
Sindifern, Fernando Freitas.
O
Fisco anunciou esta semana o balanço das receitas públicas do primeiro
semestre de 2017 e confirmou que houve crescimento tanto na arrecadação
própria quando nos repasses do FPE desde 2016. Já entraram para os
cofres do Governo mais de R$ 5 bilhões em 2017.
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