Entre as nove áreas de atuação do governo Michel Temer avaliadas pela
pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta quinta-feira, 27, a pior foi
“impostos”, com 87% de desaprovação. A pesquisa foi realizada entre os
dias 13 e 16 de julho, antes de o governo federal anunciar o aumento do
PIS/Cofins cobrado sobre gasolina, diesel e etanol.
Em seguida, em desaprovações decrescentes, aparecem as áreas de saúde
(85%), taxa de juros, segurança pública e combate ao desemprego (as
três com 84%), combate à fome e à pobreza (80%), combate à inflação
(77%), educação (75%) e meio ambiente (70%).
Na última pesquisa, em março, as notícias mais lembradas eram sobre
“discussões sobre a reforma da Previdência”, com 26%. Quatro meses
depois, as mais mencionadas são em relação a “corrupção no governo”
(16%), reforma trabalhista (10%), Operação Lava Jato (9%), denúncia do
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Temer por corrupção
passiva (8%) e novamente a reforma da Previdência (4%).
Também foram apresentadas, por ordem decrescente: desemprego (3%),
pedido de impeachment de Temer (3%), crise política nacional (2%),
manifestações nacionais (2%), prisão de Rodrigo Rocha Loures,
ex-assessor especial de Temer – flagrado recebendo R$ 500 mil da JBS –
(2%), crise financeira dos Estados (2%), greves e paralisações nacionais
(1%), condenação do ex-presidente Lula na Lava Jato (1%), liberação de
verbas para parlamentares votarem a favor de Michel Temer (1%), rejeição
da denúncia contra Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
(1%).
Outros 5% mencionaram notícias com menos de 0,5% de citações, 10% não
responderam notícia alguma e 36% não souberam ou não responderam.
Temer tá morto.
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