Em artigo publicado no jornal Tribuna do Norte nesta quarta-feira, o
desembargador do Tribunal de Justiça do RN, Cláudio Santos, criticou
fortemente o cancelamento dos voos no Aeroporto Internacional Aluízio
Alves e a atual operação do equipamento. Para o magistrado a realização
de uma obra com tão pouco tempo de funcionamento do terminal revela a
falta de planejamento do poder público estadual com as obras no Rio
Grande do Norte.
“O Anúncio por parte da empresa Inframerica, gestora do
aeroporto de São Gonçalo, do fechamento noturno para obras na pista
principal, releva-se, quando pouco, um alerta de que estamos quase
chegando ao fundo do poço, se é que aqui no Rio Grande do Norte tem
fundo”, alertou.
O possível candidato ao governo estadual nas próximas eleições
também relembrou a ideia inicial para a construção do novo equipamento
aeroviário, um aeroporto para escoar os produtos da Zona de
Processamento de Exportações de Macaíba.
“O Aeroporto Nasceu da Ideia de
se instalar um escoadouro para os produtos da Zona de Processamento de
Exportações (ZPE). Como sempre em ano de campanha eleitoral os políticos
de plantão arranjaram um milagre”, questionou.
Cláudio Santos não poupou críticas ao atual trade turístico potiguar
pela falta de ações para cobrar ao poder público soluções para o
problema. “O decantado “trade” turístico local perdeu a voz, ou já só a
tinha para pedir divulgação, e as reclamações foram roucas”, disparou o
magistrado.
O desembargador também questionou a continuidade das atividades do
aeroporto ao qual considera inadequado para o funcionamento. “O pior
mesmo é ficar insistindo nesse aeroporto longe (O que fazer?), já em
condições precárias das instalações, com funcionários insatisfeitos,
serviços de alimentação inviáveis para os empresários, com todos os
usuários pagando caro pela irresponsabilidade continuada do Governo e
das lideranças políticas, que muito defenderam o novo aeroporto”,
finalizou.

Cláudio Santos.
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