No Rio Grande do Norte, a arrecadação do Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) cresceu +0,7% no primeiro
trimestre de 2017, em comparação ao mesmo período do ano passado. O
Estado arrecadou R$ 1,29 bilhão até março.
No Nordeste, foram arrecadados R$ 17,7 bilhões no trimestre,
incremento real de 1,4%. O aumento também foi verificado em outros seis
Estados nordestinos: Sergipe (+5,3%), Paraíba (+5,1%), Pernambuco
(+4,5%), Alagoas (+2,5%), Ceará (+1,5%) e Piauí (+0,5%).
O levantamento é do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do
Nordeste (Etene), do Banco do Nordeste, com dados do Banco Central e
Ministério da Fazenda. O estudo completo está disponível no endereçohttp://www.bnb.gov.br/diario-economico-2017 .
O setor terciário, que congrega atividades de comércio de bens e
prestação de serviços, respondeu por quase metade da arrecadação
nordestina (44,4%), com crescimento de 6,7%.
Quanto à perda verificada no Maranhão (-4,4%) e Bahia (-0,5%), a
explicação reside na queda da arrecadação dos setores de petróleo,
combustíveis e lubrificantes, bem como no setor de energia.
O setor petrolífero respondeu pela maior variação negativa do
Nordeste (-11,8%), com principal queda registrada no Maranhão (-80,4%). E
o setor energético vem em seguida (-10,0%), com maior impacto
verificado na Bahia (-19,8%).
Em contraponto, os principais picos no setor primário foram obtidos
pelos Estados de Pernambuco (+72,9%) e Maranhão (+70,9%). No setor
secundário, Sergipe registrou o melhor desempenho (+16,0%), seguido por
Alagoas (+13,0%). E o setor terciário, que liderou o crescimento
regional, se destacou em Alagoas (+10,1%) e Maranhão (8,0%).
A arrecadação de ICMS no Brasil alcançou R$ 107,7 bilhões no primeiro
trimestre, que corresponde a incremento real de 0,2% no período.
Banco do Nordeste
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