Para a
Procuradoria-Geral da República, objetivo da reportagem é tumultuar o
processo de elaboração da lista tríplice para a escolha do próximo chefe
do Ministério Público da União
A leviana
matéria da revista Istoé (“O jogo político de Janot”) tem como único
objetivo tumultuar o processo de elaboração da lista tríplice para a
escolha do próximo chefe do Ministério Público da União e desgastar a
imagem do Procurador-Geral da República em meio às mais graves
investigações sobre corrupção já vistas na história do Brasil.
A matéria
vale-se de ilações fantasiosas, tendenciosas e alimentadas por
interesses espúrios, de deplorável conteúdo difamatório, muito
distanciado da boa prática jornalística. É, sobretudo, um vil ataque à
autonomia do Ministério Público, com a clara intenção de interferir na
escolha a ser feita nos próximos dias sobre quem será responsável pelo
destino do MPU nos próximos dois anos.
Esclarece
a PGR que a divulgada conversa entre os membros do MPF não está
mencionada no auto circunstanciado (relatório) da PF, juntado ao
processo que hoje se encontra no Tribunal Federal da 3ª Região. Trata-se
de conversa privada, irrelevante para a apuração dos graves crimes
revelados nos autos.
Deliberadamente,
a revista omitiu as informações da PGR acerca dos fatos que estavam em
apuração, apesar de a resposta ter sido enviada dentro dos prazos
jornalísticos estipulados pelo veículo de comunicação.
O
procurador-geral da República Rodrigo Janot pauta-se por uma atuação
técnica, no estrito rigor da lei, tanto na esfera judicial quanto na
administrativa. Espera ser sucedido por qualquer um dos três integrantes
da lista tríplice a ser enviada ao presidente da República, conforme
anseio dos membros do MPF de todo o país.
É
descabida a afirmação de que houve perseguição ao procurador Ângelo
Villela. O membro do MPF teve prisão decretada pelo STF por grave risco à
investigação da Operação Greenfield, como comprovado por meio de ação
controlada. Os fatos são objeto de denúncia contra ele e o advogado
Willer Tomaz de Souza, oferecida pela Procuradoria Regional da República
da 3a Região.
Da mesma
forma, não há perseguição a parlamentares. O procurador-geral da
República não tem preferências políticas, não atua contra ou a favor de
nenhum político ou partido. Deve obediência à Constituição e às leis,
normativos que dão norte à sua atuação. O STF, pelo seu Ministro Relator
ou pelo Colegiado, avalia todas medidas requeridas pelo PGR, na forma
constitucional vigente.
A
Procuradoria-Geral da República repudia, por fim, a impressionante e não
menos leviana versão de que sua atuação tenha sido motivada por suposto
apoio de políticos a candidatos à sucessão do PGR. Os indícios de fatos
criminosos é que orientam as investigações do Ministério Público
Federal. A Instituição não dá e nem dará tratamento diferenciado para
investigados por estes terem ou deixarem de ter ligação de qualquer
espécie com membros da Instituição.
Assessoria de Comunicação Estratégica do PGR
Procuradoria-Geral da República
pgr-noticias@mpf.mp.br
Nota.
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon