defesa do ex-deputado e ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves,
preso nesta terça-feira (6), em Natal, protocolou dois pedidos de
habeas corpus. Um é referente ao mandado de prisão expedido pela Justiça
Federal do Rio Grande do Norte, dentro da Operação Manus, e o outro referente ao mandado expedido pela Justiça Federal do Distrito Federal, como parte da Operação Sépsis.
Nos dois pedidos de habeas corpus, o advogado Marcelo Leal alega que
não existem embasamentos legais que justifiquem a prisão de Henrique
Alves. Em uma das peças, protocolada no Tribunal Regional Federal da 5ª
Região, que responde por Natal, o advogado afirma que: "A mera
suposição,fundada em simples conjecturas, não pode autorizar a
decretação da prisão cautelar de qualquer pessoa".
O advogado rebate os argumentos apresentados pelo Ministério Público
Federal no pedido de prisão que ressaltam que Henrique Alves, mesmo após
deixar de ser deputado e ministro do Turismo teria continuado exercendo
forte atividade política em Brasília e "atuando na mesma esfera de
atividades na qual foram praticados os crimes apurados, o que torna
necessário o cerceamento de sua liberdade com a finalidade de evitar a
continuidade das práticas ilícitas".
/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2017/06/06/alves.jpg)
Henrique Alves no momento da prisão.
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon