G1/RN: s
111 detentos indiciados por danos ao patrimônio público – em razão da
destruição causada durante as rebeliões que aconteceram em janeiro na
Penitenciária Estadual de Alcaçuz – não serão punidos. É que o processo que tramitava contra eles foi extinto. A decisão foi assinada do juiz Rainel Batista Pereira Filho, ao acatar pedido do Ministério Público.
O pedido de arquivamento foi feita pela promotora Danielli Christine de
Oliveira Gomes Pereira, que levou em consideração a “ausência de
elementos que atestem a materialidade e indícios de autoria, devido
falta de individualização da conduta dos acusados, o modo de execução, o
tempo, as condições a autoria dos delitos”. E acrescenta: “não houve,
por exemplo, a nomeação dos indiciados que resistiram a ordens dadas,
bem como não houve a indicação dos equipamentos públicos que sofreram
danos”.
A decisão do magistrado também manda arquivar as acusações de
associação criminosa, resistência, motim, apologia ao crime, porte
ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.
Presos soltos
Dois presos suspeitos de chefiarem uma das facções criminosas que comandou a rebelião em Alcaçuz devem ser soltos pela Justiça, conforme
decisão da juíza Nivalda Torquato. De acordo com os processos, Gleydson
Emanuel Rosendo da Silva teve progressão do regime fechado para o
semiaberto e Bruno Querino da Silva do regime fechado para o aberto.
Gleydson Emanuel Rosendo da Silva foi preso em flagrante, em maio de
2016, por assalto à mão armada. Pelo crime, ele foi condenado à 6 anos e
seis meses de reclusão. De acordo com a decisão que autorizou a
progressão do regime, ele já cumpriu 1/6 da pena e teve atestado de bom
comportamento emitido pela direção do Presídio Rogério Coutinho Madruga,
como é mais conhecido o Pavilhão 5 de Alcaçuz. Gleydson também
participou do assalto a uma farmácia na Zona Norte de Natal que terminou
com um vigilante baleado que acabou ficando paraplégico. O crime
aconteceu em abril de 2016. À época, ele era menor de idade e confessou
que atirou no vigilante.
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A justiça as vezes é uma graça.
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