O governador Robinson Faria afirmou nesta quarta-feira (25) que a
maior penitencária do Rio Grande do Norte será desativada em breve.
A informação foi dada pelo governador durante reunião do Gabinete
de Gestão Integrada (GGI) na Secretaria de Estado da Segurança Pública e
da Defesa Social, realizada esta noite.
O fim das operações na detenção ocorrerá tão logo as prisões de
Ceará-Mirim, Afonso Bezerra e Mossoró estejam prontas, medidas que serão
de médio/longo prazo. Juntas, as unidades prisionais terão capacidade
para concentrar cerca de 2.200 apenados, número que reduz o déficit de
vagas no regime.
Ainda na reunião foram tratados temas como a fixação do muro de
contêineres marítimos que separa os pavilhões 1, 2, 3 das alas 4 e 5,
realidade que impede um novo conflito entre facções e que garante a
retomada do controle do presídio pelas forças de segurança. O muro dos
contentores foi erguido em caráter emergencial uma vez que um muro feito
concreto pré-moldado de 90 metros de extensão será erguido, com 6,40
metros de altura e 80 centímetros de largura. Além disso, será feita a
concretagem do perímetro externo de Alcaçuz para evitar fugas.
A solução provisória da construção do muro de contêineres ocorreu
após uma reunião de coordenação e de estudo tático e estratégico entre o
comando da Polícia Militar e o DER. De acordo com o governador Robinson
Faria, o muro tem um objetivo claro. “Tanto a estrutura de contêineres
como o muro permanente têm o propósito de impedir o contato físico entre
os integrantes de facções. A ideia por trás do muro é pacificar o
presídio e evitar que tenhamos mais óbitos”, disse o chefe do Executivo
Estadual, lembrando que não foram registradas mortes de policiais,
agentes ou civis que tenham relação com a rebelião mesmo com a negativa
do Estado em negociar com qualquer facção.
Governador.
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