A expansão da oferta de vagas em creches e pré-escolas no país, uma
das promessas do governo Dilma Rousseff (PT), será afetada pela redução
do orçamento do Ministério da Educação. Do total de R$ 9,2 bilhões
cortados na pasta, R$ 3,4 bilhões (37%) eram destinados à construção de
unidades de educação infantil, além de quadras esportivas.
Para gestores, a medida vai comprometer a obrigatoriedade de
matrícula, a partir de 2016, de todas as crianças de 4 e 5 anos,
prevista na legislação desde 2009. Segundo dados de 2013 (os mais
recentes disponíveis), a taxa de atendimento dessa faixa etária é de
87,9%. “Como podemos ser uma pátria educadora sem financiamento?”,
questiona, em referência ao slogan do governo federal, Edelson
Penaforth, secretário municipal de educação de Tonantins (AM) e
presidente da Undime (entidade que reúne secretários municipais de
educação) na região Norte.
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