G1/RN – Os meses em que a Casa de Saúde Dix-Sept
Rosado ficou fechada são lembrados como um período de caos no
atendimento materno-infantil em Mossoró, na região Oeste do Rio Grande
do Norte. Enquanto o Hospital da Mulher triplicava os atendimentos para
suprir a demanda de 600 partos, uma junta interventora assumia uma casa
de saúde atolada em dívidas: R$ 32 milhões, segundo a própria junta. As
dívidas incluem débitos trabalhistas, com fornecedores, prestadores de
serviço, INSS e impostos. Nos meses de agosto e setembro do ano passado,
o hospital teve que fechar as portas por falta de medicamentos e
equipamentos de trabalho.
Quando reaberta com o nome de Maternidade Almeida Castro, em 1º de
outubro passado, a Casa de Saúde retomou o volume de atendimentos aos
poucos. Ao mesmo tempo em que tenta reformar o prédio e garantir o
funcionamento da maternidade, a atual diretora geral da maternidade,
Larizza Sousa Queiroz Lopes, busca pagar as dívidas. “Tentamos trabalhar
com o mínimo para dar o máximo. Você me pergunta: Dá? A gente faz o que
pode”, afirma. Os débitos e más condições exigiram cautela na
reabertura.
Situação gravíssima.
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