O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, falou pela primeira
vez sobre a onda de ataques a ônibus e motins ocorridos nas
penitenciárias do estado. Em entrevista coletiva na manhã desta
terça-feira (17) na Escola do Governo, Faria destacou o apoio recebido
do governo federal, como o envio de homens da Força Nacional, e afirmou
que, se necessário, haverá uso das Forças Armadas.
"Não houve até agora nenhuma fuga, apesar das dificuldades deste momento dramático. Não houve nenhuma morte até agora. É necessário que a sociedade confie no nosso governo, nessa integração de forças, com a participação efetiva do governo federal. Agora mesmo estávamos discutindo a participação das Forças Armadas, do Exército. Isto dependerá do agravamento ou não da situação", disse o governador.
"Não houve até agora nenhuma fuga, apesar das dificuldades deste momento dramático. Não houve nenhuma morte até agora. É necessário que a sociedade confie no nosso governo, nessa integração de forças, com a participação efetiva do governo federal. Agora mesmo estávamos discutindo a participação das Forças Armadas, do Exército. Isto dependerá do agravamento ou não da situação", disse o governador.
Robinson Faria adiantou ainda que falou com o ministro da Justiça, José
Eduardo Cardozo, sobre o envio de mais reforços. "Ele poderá estar
enviando uma equipe de inteligência, a melhor do país, para se somar aos
que já se encontram aqui para identificar qual a motivação para os
motins, embora uma facção criminosa já tenha assumido", declarou o chefe
do Executivo, que reafirmou a posição do governo de não negociar com os
detentos, apesar de entender que as reivindicações são válidas devido à
crise no sistema penitenciário.
"O governo decretou estado de calamidade do sistema penitenciário. Isso significa que vamos trabalhar para a recuperação das instalações do sistema carcerário para poder atender as demandas dos apenados. Mas o governo não vai fazer nenhum tipo de concessão. Que fique bem clara a nossa posição. Vamos garantir os direitos dos apenados, mas sem fazer nenhum tipo de concessão ou barganha que venha a mudar a autoridade do governo de enfrentar a situação".
"O governo decretou estado de calamidade do sistema penitenciário. Isso significa que vamos trabalhar para a recuperação das instalações do sistema carcerário para poder atender as demandas dos apenados. Mas o governo não vai fazer nenhum tipo de concessão. Que fique bem clara a nossa posição. Vamos garantir os direitos dos apenados, mas sem fazer nenhum tipo de concessão ou barganha que venha a mudar a autoridade do governo de enfrentar a situação".
Cúpula do Governo.
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