Por dois votos a um, a 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do
Rio (TJ-RJ) desclassificou, nesta quarta-feira, a acusação de homicídio
qualificado contra os dois acusados de terem acendido o rojão que
atingiu e causou a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago
Ilídio de Andrade, em fevereiro do ano passado, como revelou o colunista Ancelmo Gois.
Os desembargadores determinaram ainda a expedição de alvarás de soltura
para Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza. Os dois, que aguardam
julgamento na prisão desde o ano passado, podem ser libertados a
qualquer momento. Para que sejam mandados de volta à cadeia, o
Ministério Público terá que fazer nova denúncia contra a dupla.
O processo sai agora da competência do 3º Tribunal do Júri e volta
para a 3ª Vara Criminal da Comarca da Capital. O juiz abrirá vista do
processo para o MP decidir se oferece denúncia por outro crime.
Para conseguir a mudança, o defensor público Felipe Almeida, que
defende Fábio, argumentou que não havia intenção de matar na hora em que
seu cliente e Caio acenderam o rojão.
Cinegrafista Santiago.
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