Segundo o UOL, a Justiça investiga duas autoridades do Banco do
Vaticano e um advogado por apropriação indevida de dinheiro, informou
neste sábado (5) o porta-voz do Vaticano. Segundo a imprensa italiana,
os fatos remontam ao período 2001 a 2008, quando os suspeitos teriam
desviado entre 50 e 60 milhões de euros na gestão da venda de 29
edifícios pelo banco.
O Banco do Vaticano, oficialmente conhecido como IOR (Instituto para
Obras de Religião), disse que há alguns meses foram apresentadas
acusações contra essas três pessoas e que recentemente foi anunciado o
confisco de suas contas individuais. A imprensa italiana identificou os
acusados como Angelo Caloia, ex-presidente do banco, Lelio Scaletti,
ex-diretor-geral, e o advogado Gabriele Liuzzo. Embora o IOR não tenha
dado detalhes sobre caso “dada a investigação judicial em curso”, o
porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse aos veículos de
comunicação italianos que os três são suspeitos de apropriação indevida
de dinheiro.
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