Depois de três anos, finalmente o escritor e juiz aposentado Pedro de
Morais vai poder lançar e vender o seu livro Lampião, O Mata Sete, em
que diz que Virgulino Ferreira, o famoso cangaceiro nordestino, era gay.
Por unanimidade, a 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Sergipe
(TJ-SE) reformou a sentença de primeiro grau que proibia o lançamento e a
venda da obra. Para o autor, o voto unânime dos desembargadores pode
abrir um precedente no Brasil para autores que estão com biografias
paradas na Justiça. “Foi um voto notável”, disse Morais, ao se referir
ao desembargador Cezário Siqueira Neto, relator do processo.
No voto, Siqueira Neto entendeu que garantir o direito à liberdade de
expressão coaduna-se com os recentes julgamentos do Supremo Tribunal
Federal (STF). “Não é demais repetir que, se a autora da ação sentiu-se
‘ofendida’ com o conteúdo do livro, pode-se valer dos meios legais. O
relator afirmou, ainda, que a liberdade de expressão é algo fundamental
na ordem democrática, por isso não é papel do Poder Judiciário
estabelecer padrões de conduta que impliquem restrição à divulgação do
pensamento. “Cabe, sim, impor indenizações compatíveis com ofensa
decorrente de uma divulgação ofensiva”, completou.
Até tu brutus?
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1 comments:
Escrever commentsTu quoque, Brute,,,,,,,,kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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