Em depoimento à polícia, o manifestante Caio Silva de Souza, suspeito
de acender o rojão que atingiu o cinegrafista da Band, confirmou a
existência de um esquema de aliciamento de jovens para protestos do Rio.
Ele contou que já foi convidado para participar de manifestações de
forma remunerada e que viu uma prestação de contas nas páginas do Black
Bloc verdade e Anonymous, no Facebook.
Souza afirmou não conhecer os responsáveis pela prática, mas que eles
aparecem em protestos e, em caso de dificuldades financeiras do
manifestante, oferecem dinheiro da passagem e quentinhas.
O jovem também diz que não foi chamado pela ativista Elisa Quadros,
conhecida como Sininho, para participar dos protestos, e diz que sabe
que ela organiza os protestos. Ele diz acreditar que ela não é a líder,
mas que ela ajuda a manipular a forma como a manifestação vai acontecer.
A página Black Bloc verdade, no Facebook, divulgou nesta quinta-feira
(13) uma imagem de uma suposta prestação de contas feita por Sininho. Na
imagem, a ativista aponta pessoas que teriam recebido o dinheiro e quem
teria feito as doações. O dinheiro teria vindo de vereadores e algumas
pessoas não identificadas. Segundo a página, essa prestação de contas
estaria relaciona a um esquema não especificado.
Caio disse à polícia que já lhe ofereceram dinheiro para atuar em manifestações do Rio.
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