Em nota divulgada na noite de ontem (04), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf)
indicou a rejeição da proposta da Federação Nacional dos Bancos
(Fenaban) e a manutenção da greve, que completou 16 dias nesta
sexta-feira. A nota informa que o Comando Nacional dos Bancários,
coordenado pela Contraf-CUT, vai orientar os sindicatos do país a
rejeitar a proposta em assembleias.
De acordo com Carlos Cordeiro, presidente da Contraf e coordenador do
Comando Nacional dos Bancários, os bancos podem fazer propostas mais
vantajosas aos seus funcionários. “Até setores da economia
muito menos lucrativos estão fazendo acordos com seus trabalhadores com
reajustes salariais maiores. Os bancários estão fazendo a maior greve
dos últimos 20 anos e os bancos têm condições de melhorar a proposta”.
Os bancários pedem índice de 11,93% (aumento real de 5%), piso salarial de R$ 2.860,21 e PLR de três salários base, mais parcela adicional fixa de R$ 5.553,15.
Além disso, eles pedem a valorização dos vales refeição e alimentação
(no valor de um salário mínimo, R$ 678,00) e melhores condições de
trabalho, com o fim das metas individuais e abusivas.
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