Os bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) chegaram na
madrugada desta nesta sexta-feira (11) a um acordo para o fim da greve,
que já dura 23 dias, de acordo com o Comando Nacional dos Bancários,
coordenado pela Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do
Ramo Financeiro).
O Comando aceitou proposta de reajuste de 8% e vai sugerir às assembleias Estaduais que aprovem o fim da greve.
“A proposta tem avanços nas principais reivindicações dos bancários e
vamos indicar a aprovação em assembleias”, disse Juvandia Moreira,
presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e
uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, de acordo com
nota.
Ainda segundo o Comando, as partes concordaram em uma compensação de
no máximo uma hora por dia até 15 de dezembro pelos dias de paralisação.
A categoria afirma em nota que recebeu proposta de reajuste de 8% com
ganho real de 1,82%, além de reajuste de 8,5% nos pisos, com ganho real
de 2,29%. Os bancários reivindicavam aumento salarial de 11,93%.
A categoria já havia rejeitado duas propostas de reajuste, de 7,1% e 6,1%.
Os dois lados acertaram que a regra básica do PLR (Participação nos
Lucros e Resultados) será de 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.694.
A reivindicação era de três salários mais R$ 5.553,15.
A paralisação dos funcionários do setor financeiro pode ser a mais
longa desde 2004, quando os bancários paralisaram os serviços por 30
dias. No ano passado, os trabalhadores ficaram parados por nove dias e,
em 2011, por 21 dias.
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